Os estudantes cotistas na Unifesp (Universidade Federal de
São Paulo) têm um desempenho semelhante aos demais durante a graduação em 21 dos
seus 23 cursos --as duas exceções estão em carreiras na área de exatas--,
segundo reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição da Folha de
S.Paulo desta terça-feira (íntegra
disponível apenas para assinantes do jornal ou do UOL)
De acordo com a reportagem, os dados fazem parte de uma pesquisa da
pró-reitoria de graduação da instituição. "O estudo também serve como base para
crítica ao projeto a ser votado no Congresso, que determina que as universidades
reservem metade de suas vagas a alunos da rede pública."
Há três anos, a Unifesp destina 10% das vagas a alunos de escolas públicas
que se declarem negros, pardos ou indígenas. Com a reserva, cotistas chegam a
ser aprovados no vestibular com nota 30% inferior aos demais. Em geral, a
diferença desaparece no início da graduação, inclusive em medicina.