Eurobarómetro mostra que só os jovens gregos se sentem mais marginalizados do que os portugueses. Jovens alemães estão no extremo oposto
Mais de oito em cada dez jovens portugueses (86%) consideram ter sido marginalizados devido à crise económica, o segundo valor mais elevado da União Europeia, e 41% sentiram-se mesmo "empurrados" a emigrar, revela um estudo hoje divulgado em Bruxelas.
De acordo com o "Eurobarómetro", sobre "A Juventude Europeia em 2016", encomendado pelo Parlamento Europeu e realizado pela TNS, em abril, junto de 10.294 europeus, com idades entre os 16 e 30 anos, mais de metade dos jovens inquiridos (57%) afirmaram ter-se sentido excluídos no seu próprio país, devido à crise, mas com grandes variações entre os Estados-membros.
RUI MANUEL FERREIRA / GLOBAL IMAGENS
Os jovens europeus que mais se queixaram de marginalização foram os gregos (93%), os portugueses (86%), os cipriotas (81%) e os espanhóis (79%) - cujos países necessitaram de assistência financeira -, enquanto no extremo oposto da lista se encontram os jovens alemães (27%), malteses (28%) e dinamarqueses (31%).
Leia a matéria completa no Diário de Notícias