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Globo Universidade mostra pesquisas sobre cultura popular

Cultura_Popular.jpegO programa apresenta projetos de jovens que estudam as manifestações culturais da periferia carioca

Neste sábado, dia 24, o Globo Universidade apresenta os projetos de jovens que estudam as manifestações culturais da periferia carioca. A repórter Lizandra Trindade apresenta o programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense (UFF) e visita o Complexo do Alemão, conjunto de favelas da zona norte do Rio de Janeiro. O programa mostra como a mistura entre a cultura das comunidades e a academia vem sendo objeto de análise e pesquisa.
O Foto Clube do Alemão, grupo que reúne pessoas interessadas em fotografia, é um dos projetos estudados pelo meio acadêmico. Criado pelo fotógrafo Bruno Itan, morador do Complexo do Alemão, o clube é tema do trabalho de mestrado da aluna Thamyra Thâmara, da UFF. “A minha tese fala sobre o surgimento de foto clubes e como isso contribui para criar uma nova imagem do que é a favela no Rio de Janeiro”, explica. A estudante acrescenta, ainda, a importância de debater esse assunto dentro da universidade. “Se você consegue juntar o olhar de observador com a prática, você pode propor mudanças naquele território”, destaca.
Outro espaço que também vem sendo estudado pelo meio acadêmico é o Centro de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. “Estamos procurando dois tipos de imigrantes: o da década de 50 e o de 2000. Meu objetivo é descobrir o significado que o espaço traz para este público específico”, conta a aluna de mestrado Juliana Mara, que analisa como o imigrante do Nordeste se relaciona com a feira. A jovem já conseguiu identificar algumas diferenças entre eles. “Quem veio há 50 anos tem uma relação com a cultura muito mais forte”, diz.  Ela acredita que estudos como esses ajudam a ampliar os horizontes. “Olhamos para mundos que antes não eram vistos”, acrescenta.
A repórter Lizandra Trindade também entrevista o coordenador do Observatório Jovem (UFF), Paulo Carrano. No quadro Nota 10, o professor apresenta o trabalho sobre o jongo, ritmo que chegou ao Brasil ainda nos tempos de colônia. “É uma dança de roda, que vem das senzalas. E o nosso estudo vêm apoiando essas manifestações”, diz. O ritmo foi tema de um documentário produzido pelo Observatório.  “Aqui, mostramos que a universidade está aberta e sensível, produzindo conhecimento com as comunidades”, explica.

Assista o vídeo do Programa exibido em 24//08/2013.