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Festival expõe questões da juventude a partir de filmes e vídeos

Encerram dia 30 de julho as inscrições para o 5º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, que acontecerá de 22 a 26 de setembro, na Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória. Poderão participar jovens de até 24 anos, integrantes de projetos sociais de organizações da sociedade civil. “Este ano esperamos reunir cerca de 100 produções e seus representantes na mostra e atrair uma platéia de mais de dois mil alunos da rede pública de ensino”, afirma Beatriz Lindenberg, coordenadora do Instituto Marlin Azul

Durante o Festival acontecerão sessões, mesas-redondas, debates, palestras e oficinas audiovisuais dirigidas ao público jovem. “Com isso esperamos iniciar novos jovens na linguagem e proporcionar a continuidade da formação para os que já deram o pontapé inicial”, revela Beatriz. Dentre os temas estão: o acesso dos jovens às novas tecnologias; o audiovisual como ferramenta de educação; mídia e cultural jovem; empreendedorismo e cidadania; e televisão de qualidade para infância e juventude.

Todo os países do Mercosul podem participar. Mas a maior representação até agora tem sido do Brasil, seguido da Argentina e do Uruguai. A mostra é competitiva e quatro produções receberão o Troféu Caleidoscópio. O vencedor do júri popular, além do troféu, leva pra casa um prêmio de R$ 1.500,00.

O Festival, que surgiu da necessidade de estimular o intercâmbio entre jovens realizadores do Mercosul e suas instituições e para dar visibilidade a suas ações, é uma realização do Instituto Galpão, de Vitória, Espírito Santo, e da Aldeia (Agência de Desenvolvimento, Educomunicação, Infoinclusão e Audiovisual), de Fortaleza, Ceará, em parceria com o Instituto Marlin Azul. A iniciativa acontece anualmente desde 2004, e tem sua sede alternada entre as cidades das instituições organizadoras.

De acordo com a organização o número de trabalhos inscritos está crescendo. Durante a primeira edição, em 2004, foram exibidos 32 trabalhos, já no ano passado, a quarta edição apresentou 65 produções.

Tainara Ferreira, de 22 anos, do Projeto Geração Futura, conta que participou do festival em 2007. Ela foi uma das(os) jovens que realizou o filme: O que é belo para quem não vê? “Todo o encontro foi muito bem organizado. Foi uma experiência muito bacana. Este ano, pretendo me inscrever novamente”, afirma.

Marialina Antolini, do Instituto Marlin Azul, diz que o evento vem se consolidado como um espaço dinâmico e diversificado de troca de experiências, reflexão e interação de projetos que ligam o cinema à educação e à cidadania. Ele também reflete o panorama da produção audiovisual jovem sul-americana e revela a identidade cultural de cada região, promovendo o fortalecimento do trabalho em rede a partir do intercâmbio entre os participantes. “Cada edição se transforma em um grande encontro marcado pela diversidade cultural e a liberdade de expressão, possibilitando aos jovens a construção de novos olhares sobre o mundo e as pessoas”, conclui.

Para Tainara “ações como essa são muito importantes. O que gosto muito no projeto é que ele não limita porque não estabelece tema. Então, existe uma grande variedade, inclusive pela participação dos jovens de outros países do Mercosul”.

Segundo Beatriz, “a expectativa é colocar em debate os diversos pontos de vista dos(as) jovens do Mercosul sobre as questões que lhes sensibilizam, promovendo um intercâmbio de ideias, e apresentar através dos filmes e vídeos um painel temático e estético da produção dos(as) jovens, dando visibilidade a essa produção que ainda tem pouco espaço para difusão”.

Serão aceitos trabalhos em qualquer formato, finalizados em 2007, 2008 ou 2009. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site http://www.festivaljovensrealizadores.org/