Acervo
Vídeos
Galeria
Projetos


Jovens

Jovens e transições para a vida adulta (perspectivas sociológicas) - Atividade Estudo Independente Supervisionado

Universidade Federal Fluminense
Centro de Estudos Sociais Aplicados
Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

Jovens, educados e desempregados

desemprego.jpgSão Paulo, domingo, 21 de fevereiro de 2010 -
Folha de S.Paulo TENDÊNCIAS/DEBATES

Existem 7 milhões de jovens entre 15 e 24 anos que, por mais que tentem, não participam dos mercados de trabalho na América Latina

Jovens estão atrasados na escola, conclui estudo do Ipea

IPEA.jpg

Jornal do Brasil

BRASÍLIA - Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio, etapa de ensino adequada para esta faixa etária, e apenas 13% dos jovens de 18 a 24 anos frequentavam o ensino superior em 2007. Esses são alguns destaques da pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil, divulgada terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Ser jovem jongueiro na Comunidade de Santa Rita do Bracuí

Tipo de Projeto: 
Individual
Status do Projeto: 
Concluído

Luc_Bracui.Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação.

Sexo e poder são os principais atrativos para recrutamento de jovens para o tráfico

stensil_violencia_letal.jpg

21/12/2009 - 13h12

Marina Lemle
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro

A sensação do poder armado e a conseqüente facilidade de conquistar mulheres são os grandes estímulos que levam crianças, adolescentes e jovens a entrarem para o tráfico, já que a atividade não rende mais financeiramente o que rendia há alguns anos. Essa é uma das principais conclusões da pesquisa "Meninos do Rio: jovens, violência armada e polícia nas favelas cariocas", lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro. O estudo foi promovido pelo Unicef e coordenado pela cientista social Silvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Criminalidade e Cidadania (Cesec), da Universidade Candido Mendes.

Em entrevista exclusiva para o UOL, a autora contou que a capacidade das armas de atrair meninas - as chamadas "Maria Fuzil" - surgiu como um comentário constante nas entrevistas feitas com jovens, mães, lideranças comunitárias e técnicos de projetos sociais do Complexo do Alemão e de favelas e bairros da Zona Oeste do Rio. Além de sete grupos focais, reunindo 87 jovens, técnicos e mães, foi realizada uma pesquisa quantitativa executada por 14 jovens que entrevistaram 241 rapazes e moças de 14 a 29 anos.

Outra revelação do estudo é que as razões alegadas para a entrada no tráfico são as mesmas que as de saída ou não entrada. "A única coisa realmente comum a todos os jovens que ingressam no crime é a presença de grupos ilegais armados na esquina de casa", diz Silvia. Para a pesquisadora, enquanto durar o controle territorial por traficantes e milícias em favelas do Rio, alguns jovens, mesmo sem convicção, vão "experimentar a vida".

Veja abaixo trechos da entrevista, feita no final de semana no Rio de Janeiro.

O que estimula crianças e adolescentes a entrarem para grupos armados em favelas cariocas?
Silvia Ramos -Muitas vezes, as "causas" que explicariam porque um jovem entrou para o tráfico eram as mesmas que explicariam por que outro jovem não entrou. Famílias desestruturadas, falta de dinheiro, pais violentos, parentes envolvidos no tráfico... ouvimos de jovens que hoje estão na universidade que estas foram exatamente as razões para fugirem do crime e buscarem alternativas. As chamadas causas clássicas, sócio-econômicas, parecem hoje, mais do que em qualquer outro momento, muito frágeis para ajudar a compreender as forças que fazem de um trabalho que paga pouco e é perigoso ser ainda atraente para alguns.

Então o que os leva a correr tamanhos riscos?
Silvia Ramos -A capacidade das armas para atrair meninas surgiu como um comentário constante não só de traficantes, ex-traficantes e jovens de projetos, como de mães e assistentes sociais que trabalham com jovens nas favelas. Luiz Eduardo Soares e outros autores já tinham chamado a atenção para os aspectos simbólicos, ligados à afirmação e à visibilidade, envolvidos nas dinâmicas da violência armada. Mas certamente o que há de mais comum em todas as histórias é a presença, dentro da favela, na esquina perto de casa, de grupos armados ostentando armas e "mandando no pedaço". Como a "experiência", o "ir e vir", é uma característica da juventude contemporânea, experimentar a vida no crime poderia ser apenas uma passagem. Mas algumas vezes a passagem é fatal e esse garoto mata, morre ou vai preso.

Quais as principais conclusões do estudo?
Silvia Ramos -A conclusão principal é que é preciso ouvir os que estão no tráfico, os que saíram e os que trabalham no dia a dia das favelas com os jovens. Nós construímos estereótipos e certezas sobre o tráfico, as armas, as drogas e o crime, quando na verdade o mundo dentro dos grupos armados muda toda hora. Se quisermos entender o que está passando com esses meninos do Rio, precisamos ouvi-los. A segunda conclusão principal é: a única coisa realmente comum a todos os jovens que ingressam no crime é a presença de grupos ilegais armados na esquina de casa. Enquanto durar o controle territorial por traficantes e milícias em favelas do Rio, alguns jovens, às vezes sem muita convicção, vão experimentar "a vida", como eles dizem. Mas essa experiência às vezes é definitiva. Para o próprio ou para outro. O mesmo se passa com os carros, a velocidade, os esportes radicais, o risco e tantas coisas que "atraem" na juventude. Se não houver blitz, polícia, pardal e multa impedindo que um garoto pegue o carro do pai e acelere a 120 por hora numa curva, alguns jovens sempre vão "experimentar" essa sensação de perigo. E alguns vão matar e morrer.

Quem são as principais vítimas e autores da violência letal no Rio de Janeiro e qual a relação com o foco do estudo?
Silvia Ramos -Morrem 50 mil pessoas aproximadamente por ano no Brasil vítimas de homicídio. Nossa taxa de homicídios é a sexta maior do mundo, com 26 por 100 mil. Nossa taxa de homicídio de jovens de 15 a 24 anos é a quinta maior, chegando a 50 por 100 mil. No Rio de Janeiro, tomando apenas os jovens, a taxa ultrapassa os 100 por 100 mil. Quando olhamos apenas para os jovens do sexo masculino negros e pardos aos 23 ou 24 anos, a taxa de homicídios do Rio chega a 400 por 100 mil. No Rio, a morte violenta tem cara, cor e endereço: é um rapaz negro morador de uma favela, ou de um bairro da Zona Oeste, usando bermuda e boné. Os autores desses homicídios - ainda que não existam estatísticas para comprovar - são predominantemente jovens envolvidos em dinâmicas de grupos armados, em geral traficantes de drogas, que vivem nas favelas. Mas não só: no Rio, a polícia mata mais de 1000 pessoas a cada ano. Sempre nas favelas e bairros pobres. Por isso o foco do estudo foram as favelas e bairros da Zona Oeste do Rio.

O que se pode fazer para mudar esse cenário?
Silvia Ramos -Cabe ao governo e à polícia retirar os grupos armados que dominam áreas da cidade pelos fuzis e granadas. Cabe a nós, como sociedade, pensar em alternativas para rapazes que tiveram passagens pela vida de bandidos, em geral têm baixa escolaridade, mas desejam experimentar a "emoção de fazer parte da sociedade" ou de "andar livremente por Copacabana, Ipanema e Leblon, de cabeça erguida", como disse um jovem que saiu do tráfico e há um ano tem sua carteira assinada por meio de um projeto do AfroReggae. O AfroReggae está fazendo hoje, com mais de uma centena de jovens, aquilo que os governos deveriam se preocupar em fazer com milhares de garotos que estão nas favelas ou saindo das prisões.

Por que alguns saem do crime e outros não?
Silvia Ramos -Um disse que a namorada engravidou e ele precisava arrumar a vida. Outro disse que pensou na mãe, outro que viu um amigo sendo morto. Muitos disseram que a vida no tráfico é muito dura - 12 horas de trabalho, ganhando pouco, sob muito risco e ninguém fica rico. "A gente cansa, a ilusão acaba", disseram. O fato é que, com algumas exceções, quase todos os rapazes que hoje se encontram no tráfico aceitariam experimentar um emprego com carteira assinada e largar as armas. Poder circular livremente pela cidade é uma atração muito forte para garotos que têm armas, algum dinheiro e "fama" na favela, mas não podem levar a namorada ou o filho ao shopping mais próximo. Poder dormir uma noite inteira sem pensar que a polícia ou o "alemão" pode entrar, é
um sonho que os que estão segurando as armas referem permanentemente.

Existem jovens que vivem uma "vida dupla"?
Silvia Ramos -Essa é outra novidade que encontramos. As identidades não são sempre puras, como "traficante", "estudante", "trabalhador", "bandido" ou "otário". Alguns garotos quando voltam da escola trabalham algumas tardes da semana na "endolação" (embrulhando as drogas), alguns trabalham de dia numa empresa e à noite ou no fim de semana prestam serviços para a boca. Outros são traficantes profissionais, mas paralelamente têm seus negócios inteiramente legais na favela. Se os negócios derem certo, planejam "sair do crime". Em resumo, as identidades instáveis, mutantes - ou as trajetórias ioiô, como denomina José Machado Pais - e a recusa aos rótulos também ocorre atualmente entre jovens de favelas e não só entre jovens de classe média.

Como é a hierarquia e a dinâmica no tráfico?
Silvia Ramos -A situação do tráfico nas favelas cariocas é bastante heterogênea. Não há mais padrões salariais, hierárquicos ou funcionais rígidos e a mudança ocorre não apenas de uma favela para outra, mas de uma semana para outra na mesma boca de fumo. O que predomina na maioria das comunidades é uma sensação de instabilidade, com chefes sendo mudados às vezes em semanas e muitos garotos novos tendo "muito poder", segundo palavras de traficantes e ex-traficantes entrevistados. Outra mudança importante é a mistura da função de traficante e de assaltante. É comum, em algumas favelas, que o traficante "vá para a pista" roubar, quando o movimento das drogas está fraco. Isso no passado era inconcebível e poderia custar a vida de quem desobedecesse.

E o crack?
Silvia Ramos -Ouvimos muitas reclamações e comentários indignados, inclusive de traficantes, sobre a entrada do crack e o estrago e degradação que está causando em algumas áreas.

O que mais mata os integrantes de grupos?
Silvia Ramos -Quando imaginamos as mortes nos grupos ilegais armados, sejam traficantes ou milícias, pensamos em grandes confrontos, onde o opositor é um policial ou um bandido de outra facção. Mas na prática mortes acontecem o tempo todo dentro dos grupos, por ciúmes, inveja, tensões interpessoais, familiares, namoros e às vezes por brigas típicas de adolescentes. A proximidade das armas contribui ainda mais para uma cultura masculina que naturaliza a resolução de conflitos na base do tiro. Um ex-traficante contou que era o "frente" da favela. Um garoto da boca foi pra rua e voltou com uma "twister", um tipo de moto. O frente pediu para dar uma volta, o garoto que trouxe a moto não deixou, disse que ele que roubou, a twister era dele. O "frente" disse: "tu tá pensando que tá falando com quem?" E disso desenvolveu-se uma disputa de "autoridade" que teria sido resolvida à bala se o garoto não tivesse cedido a moto. Típica briga de adolescentes. De fato, Alba Zaluar, nos primeiros estudos sobre os grupos armados - gangues, quadrilhas e galeras - chama atenção para este fato. Mas nas condições atuais, de crise e desorganização das bocas de fumo, há uma radicalização das decisões tomadas na base de disputas insanas e um aprofundamento da cultura da morte. Eu pessoalmente estou convencida que boa parte das "invasões" e tentativas de "tomadas" de territórios entre facções ou em confrontos com a polícia, que provocam tiroteios toda hora, mortes, perdas de armas, munições, dinheiro e drogas para os grupos... isso tem muito pouco de racionalidade econômica. O que predomina é uma lógica de gangue.

E as milícias, também reagem na base do tiro?
Silvia Ramos - Essa foi também a reação inicial das milícias quando finalmente a polícia resolveu combatê-las, no início do governo Sergio Cabral: jogaram bombas em delegacias, ameaçaram autoridades, executaram policiais, aumentaram as mortes. Mas passados quase três anos, tudo indica que vários grupos de milícia respondem com maior racionalidade econômica às investidas da polícia e tendem a se tornar menos visíveis no território, menos ostensivos e mais silenciosos, para manter a venda de sinal de televisão, gás, participação no transporte etc. O fenômeno é relativamente novo e não é possível ainda definir uma tendência definitiva, mas parece que a incapacidade dos grupos do tráfico de adaptar a venda das drogas no varejo a um modelo que não dependa do controle territorial armado - modelos que predominam em todas as outras cidades do Brasil - será uma das causas de sua decadência em várias favelas do Rio.

Fonte: UOL Notícias Cotidiano

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/12/21/ult5772u6722.jhtm

****

Serviço Observatório Jovem/UFF

Acesse o boletim com a síntese da pesquisa

Jovens lançam livro sobre feminismo

forito.jpgExperiências a cerca do engajamento de jovens no feminismo brasileiro são reunidas em livro.

Na próxima sexta-feira (11), a partir das 18h30 será lançado, na sede da Ação Educativa, em São Paulo, a primeira publicação do Fórum Cone Sul de Jovens Mulheres Políticas, sob o título “Forito – Jovens Feministas Presentes". O livro traz depoimentos, entrevistas e artigos a cerca da participação jovem e feminista, no enfrentamento das desigualdades entre homens e mulheres.

Mais que isso, o livro, composto por 144 páginas pretende dar visibilidade a um grupo de mulheres, que há oito anos reúnem-se e definem em conjunto estratégias que contribuem para a alteração de suas próprias realidades e do conjunto da população brasileira.

Nas páginas dedicadas aos depoimentos, serão encontrados relatos críticos de experiências pessoais e coletivas dessas jovens mulheres, onde trajetórias e bandeiras de luta não faltam. O envolvimento público na luta pela legalização do aborto, os processos de construção de candidaturas jovens e feministas ao Legislativo, as mobilizações sociais e a participação efetiva em espaços dedicados ao desenho de políticas públicas de enfrentamento das desigualdades estão entre principais assuntos.

Na seção de artigos e entrevistas, pesquisa, mobilização e sugestões para o poder público no trato da questão são as linhas orientadoras dos textos, que trazem à tona, assuntos como aborto, tráfico de pessoas, inclusão, participação e mobilidade social, o “encontro com o feminismo" e os desafios do diálogo intergeracional, e entre diferentes movimentos sociais e culturais.

Para fechar a publicação e ampliar o debate sobre o diálogo entre feministas jovens e não jovens, Lilian Celiberti, uruguaia, feminista e integrante “original” do Fórum Cone Sul de Mulheres Políticas, foi convidada a escrever sobre o tema, à luz de suas próprias reflexões e largo engajamento no movimento feminista na América Latina.

O livro produzido pela Fundação Friedrich Ebert, instituição idealizadora do Fórum Cone Sul de Jovens Mulheres Políticas, contou com a parceria da Ação Educativa e o apoio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres (Unifem).

SERVIÇO:
O quê? - Lançamento do livro: Forito – Jovens Feministas Presentes.
Onde? Auditório da Ação Educativa, localizado na rua General Jardim 660, Vila Buarque, São Paulo, SP.
Quando? Sexta-feira (11), às 18h30.
Informações: 11. 3151-2333.

FICHA TÉCNICA
Título: Forito – Jovens Feministas Presentes.
Organização: Fernanda de Carvalho Papa e Raquel Souza.
Autoras: Ana Adeve, Ana Lúcia Rezende, Atiely Santos, Áurea Carolina de Freitas e Silva, Camila Brandão, Fernanda Sunega, Jamile Carvalho, Julia Zanetti, Lilian Celiberti, Maria Divaneide Basílio, Mariana Bento Berthier, Natália Mori Cruz, Patrícia Lânes A. de Souza, Rachel Quintiliano, Raquel Melo e Raquel Souza.
Editora: Fundação Friedrich Ebert.
Ano, local e páginas: 2009, São Paulo, 144p.
ISBN: 978-85-99138-08-3 .
 

Fonte: Texto fornecido pela Fundação Friedrich Ebert

A jovem Lapa Carioca de muitos tempos, espaços e identidades culturais

Tipo de Projeto: 
Grupo
Status do Projeto: 
Concluído

large-a-cultura-da-lapa-em-destaque.jpgO objetivo principal do projeto foi a elaboração de um diretório com informações sobre os grupos sócio-culturais que atuam na região. O problema de pesquisa indagou sobre a configuração interna dos grupos, seus objetivos, necessidades e processos sociais comunicativos que se estabelecem no cruzamento entre as identidades coletivas juvenis e as práticas sociais estabelecidas no território investigado. Os objetivos gerais da pesquisa referem-se à busca da ampliação dos estudos sobre as relações entre os jovens e as cidades.

Ano do projeto: 2003

Leia relato sobre a pesquisa.

Leia artigo sobre a pesquisa na Revista Democracia Viva

 

 

Equipe: 

Coordenação: Paulo Carrano

Bolsista de I.C: Josiane Peçanha - Curso de Pedagogia/UFF

Apoio: CNPq/FAPERJ
 

Angra de tantos reis: práticas educativas e jovens tra(n)çados da cidade

Tipo de Projeto: 
Individual
Status do Projeto: 
Concluído

Jovens_cidade_Angra_tantos_reis.jpgTese de Doutorado. (POSEDUC/UFF, 1999). A cidade é considerada como espaço social de práticas educativas.

Dançarinos de rua: jovens entre projetos de lazer e trabalho

Tipo de Projeto: 
Individual
Status do Projeto: 
Concluído

dancarino.jpgDissertação de Mestrado (POSEDUC/UFF). Pretendeu-se nesta pesquisa compreender os processos de construção de identidades juvenis urbanas partindo das expressões culturais do grupo Dançarinos de Rua que se identifica com a cultura HipHop. Os integrantes deste grupo tinham de 15 a 24 anos de idade em 2004, quando iniciada a pesquisa de campo. Foi realizada pesquisa que assumiu características etnográficas, com observação e escuta de relatos dos jovens do grupo, em espaços públicos, como o Campo de São Bento, em Niterói, onde o grupo Dançarinos de Rua realizava atividades que podem ser definidas como práticas culturais que combinavam simultaneamente com propostas de lazer, busca de prestígio social e possibilidade de inserção no mundo do trabalho artístico - cultural. Destacam-se os seguintes autores que contribuíram para a fundamentação conceitual da pesquisa sobre as culturas juvenis: Alberto Melluci, Perez Islas, Paulo Carrano, Jose Machado Pais, Juarez Dayrell. Segundo estes autores a juventude constitui um momento determinado, mas não se reduz a uma passagem, é um processo influenciado pelo meio social do qual o jovem faz parte e interage. Observou-se que a sociabilidade do grupo permitiu provisoriamente, a construção de um projeto coletivo em torno da dança, tendo como questão de fundo o associativismo, ou seja, o caminhar juntos, procurando transformar o lazer em trabalho remunerado, e garantindo a sobrevivência.

Acesse a dissertação

Jovens, Trabalho e Educação

Leituras que ajudam a compreender o lugar do trabalho na transição da vida adulta e na experimentação da condição de  juventude para jovens que vivem do trabalho.

Artigo

GUIMARÃES, Nadya. “Trabalho: uma categoria chave no imaginário juvenil?” in Helena W.Abramo e Pedro P. M. Branco (orgs.). Retratos da Juventude Brasileira – Analises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Instituto Cidadania e Editora Fundação Perseu Abramo , 2005, pp. 149-174.

Tese

 MARIA CARLA CORROCHANO

O trabalho e a sua ausência: narrativas de jovens do Programa Bolsa Trabalho no município de São Paulo.

Livro

Ana Amélia Camarano

Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição?

 

Divulgar conteúdo